Miguel Faria

No final dos anos 60, dirige os primeiros curta-metragens. Vinculado a uma segunda fase do cinema novo, entre 1969 e 1990 dirige vários longas como Pecado Mortal,
Um Homem Célebre, inspirado em Machado de Assis; o policial República dos Assassinos; e Para Viver um Grande Amor. A partir do roteiro original de José Rubem Fonseca, realizou Stelinha que ganhou 12 Kikitos no Festival de Gramado de 1990, incluindo o de melhor filme. Durante boa parte dos anos 90 esteve envolvido em política cinematográfica e exerceu cargos importantes em órgãos representativos e foi Secretário para o Desenvolvimento Audiovisual do Ministério da Cultura 91994/95).
Em 2001, retornou à direção com O Xangô de Baker Street, requintada mistura de comédia e suspense baseada no romance de Jô Soares. Em 2005, escreveu, dirigiu e produziu o documentário Vinicius, sobre Vinicius de Moraes.  Em 2015, Chico Artista Brasileiro, ambos premiados pela Academia Brasileira de Cinema, como melhor documentário do ano.
 
Ao lado da carreira de diretor, também foi produtor executivo de vários filmes, entre eles Tieta do Agreste, de Carlos Diegues, e Mil e Uma, de Susana Moraes.