Fabiano Gullane

Em 1996 Fabiano fundou com seu irmão Caio a produtora Gullane e chamaram a atenção da crítica logo no primeiro longa: “Bicho de Sete Cabeças” (2001), da diretora Laís Bodanzky, que conquistou mais de 40 prêmios em todo o mundo. A convite do renomado cineasta Hector Babenco, eles conduziram a produção de “Carandiru” (2003), visto por quase cinco milhões de pessoas no Brasil e indicado à Palma de Ouro no Festival de Cannes. O filme “O ano em que meus pais saíram de férias” (2006), de Cao Hamburger, concretizou o trabalho da Gullane na área internacional, sendo vendido para mais de 30 países e entrando na short list de 9 indicados na disputa pelo Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 2008. A produtora tem um interesse especial nas coproduções, entre as quais são destaques: “Terra Vermelha” (Birdwatchers), co-produção com a Itália dirigida por Marco Bechis, em Competição em Veneza 2008, “Tabu”, co-produção com Portugal, Alemanha e França, em Competição em Berlin 2012, “Amazonia Planeta Verde”, 3D, co-produção com a França e filme de fechamento de Veneza 2013. Ao lado destes filmes com respiro internacional, a produtora nos últimos anos produziu também alguns filmes mais focados no publico interno, como a comédia “Até Que A Sorte Nos Separe” que foi o filme nacional mais visto em 2012 nas salas brasileiras e acabou ganhando uma sequência em 2013, com parte do filme sendo rodada em Las Vegas e participação ilustre do ator americano Jerry Lewis. O ano passado estreou também seu primeiro longa-metragem de animação, “Uma História de Amor e Fúria”, do diretor Luiz Bolognesi, que teve um enorme reconhecimento internacional e ganhou o Festival de Annecy 2013. Com um olhar sempre atento ao incentivo dos novos talentos, é sempre de 2013 “O Lobo atrás da Porta”, primeiro filme de Fernando Coimbra, que ganhou a Premiere Brasil do Festival do Rio, os Horizontes Latinos do Festival de San Sebastian e a Competição do festival de Miami. Além de atuar na produtora, Fabiano ocupou e/ou continua ocupando importantes cargos de representação da categoria como Diretor do Sindicato da Indústria do Audiovisual do Estado de São Paulo, Diretor do Cinema do Brasil, Conselheiro da Academia Brasileira de Cinema e membro do Ecine – Escritório de Cinema da Cidade de São Paulo.