Helvécio Ratton

Helvécio Ratton é mineiro e mora em Belo Horizonte. Estreou na direção  filmando no hospício de Barbacena o documentário EM NOME DA RAZÃO (1980), que teve papel fundamental na reforma psiquiátrica. Dirigiu A DANÇA DOS BONECOS (1986)  e MENINO MALUQUINHO (1995), filmes que marcaram  o cinema brasileiro por tratarem o público infantil com sensibilidade e inteligência. Na comédia de costumes AMOR & CIA (1998), trouxe para o cinema a crítica social e o humor fino do escritor português Eça de Queiroz. Em UMA ONDA NO AR (2002), Helvécio se inspirou na história de uma rádio pirata criada por jovens  em uma favela de Belo Horizonte. BATISMO DE SANGUE (2007),  baseado no livro homônimo de Frei Betto, narra a prisão e tortura de frades dominicanos durante a ditadura militar no Brasil. PEQUENAS HISTÓRIAS (2008) se dirige à família e junta a moderna linguagem audiovisual com a tradição oral dos contadores de histórias. O MINEIRO E O QUEIJO (2011) é um documentário político e poético que aborda a história do queijo Minas, considerado patrimônio nacional,  mas durante anos impedido de ser comercializado no país. O SEGREDO DOS DIAMANTES (2014), inspirado em fatos da nossa História, conta a aventura de três garotos que buscam um tesouro de diamantes do século 18.  O LODO (2020), adaptação livre do conto homônimo de Murilo Rubião, é um thriller fantástico sobre um homem comum que procura um psiquiatra para tratar uma depressão e sua vida se transforma num verdadeiro inferno. Seu filme mais recente, SÓ NÃO POSSO DIZER O NOME (2025), conta a história de uma garota que foi abusada pelo padrasto na infância, o denunciou na justiça e deu a volta por  cima através da arte.