Sara Silveira

Sara é atualmente uma das mais ativas produtoras de filmes no país. Em 1991  fundou a empresa produtora Dezenove Som e Imagens, junto ao cineasta Carlos  Reichenbach, e desde então, produz em parceria com Maria Ionescu.  

Durante esses anos seus projetos acumularam muitas premiações, e já  receberam apoio de parceiros internacionais em diversas produções. Sara gosta  de trabalhar com projetos de novos talentos, como pode ser visto com Beto Brant  (Ação Entre Amigos), Anna Muylaert (Durval Discos, É Proibido Fumar),  Insolação, por Daniela Thomas e Felipe Hirsch, e Os Famosos e os Duendes da  Morte, por Esmir Filho.  

Com seu parceiro e amigo Carlos Reichenbach, ela já produziu Alma Corsária,  Dois Córregos, Garotas do ABC e Falsa Loura.  

Entre seus mais recentes filmes produzidos estão: “Todos os Mortos”, de  Caetano Gotardo & Marco Dutra, selecionado na competição oficial do 70º  Festival de Locarno e ganhador do Prêmio Silvestre do Festival Indie Lisboa  2020; “As Boas Maneiras”, de Juliana Rojas e Marco Dutra, vencedor do  Leopardo de Prata, prêmio Especial do Júri, no 70º Festival de Locarno – Concorso Internazionale, entre outros; “Vazante”, de Daniela Thomas,  selecionado pelo Festival de Berlim – Panorama Special 2017; “Pela Janela”, de  Caroline Leone, selecionado pelo Festival de Rotterdam – secção Bright Future  2017, onde recebeu o prêmio da crítica FIPRESCI, e no festival Film Fest DC,  onde foi premiado com o Circle Awards, prêmio da seleção especial do júri; “Mãe  só há uma”, de Anna Muylaert, filme selecionado pelo 66º Festival de Berlim, na  secção Panorama; “Os Amigos”, de Lina Chamie, filme selecionado a participar  da competição oficial do 41º Festival de Gramado, além de sua seleção em  outros vários festivais nacionais, incluindo o Festival do Rio em 2013; “Avanti  Popolo”, contemplado no Festival de Roma de 2012 com o prêmio de Melhor  Filme da Mostra CinemaXXI; “O que se move”, de Caetano Gotardo, que  recebeu o prêmio de Melhor Filme na IV Semana dos Realizadores; “Avanti  Popolo”, de Michael Wahrmann, que recebeu o prêmio Melhor Filme na Mostra  CinemaXXI, do Festival de Roma em 2012; “Trabalhar Cansa”, de Juliana Rojas  e Marco Dutra, que participou da sessão Un Certain Regard do Festival de Cannes; e “Girimunho”, de Helvécio Marins Jr. e Clarissa Campolina, que  atendeu ao 68º Festival de Veneza; e “Cidade; Campo”, de Juliana Rojas,  vencedor do Prêmio de Direção do Encouters na 74° Berlinale.  

Teve participação como jurada da seleção Carte Blanche do 67º Festival de  Locarno, como presidente do júri da sessão Horizontes Latinos da 62ª edição do  Festival de San Sebastian e fez parte da comissão de jurados da Convocatória  do Prêmio Nacional de Largometrajes, da Cinemateca Distrital – Gerencia de  Artes Audiovisuales del Programa Distrital de Estímulos de Bogotá em 2018 e,  recentemente, em 2022, foi convidada a se tornar membro integrando a  comissão da Academia do Oscar (Academy of Motion Picture Arts and Science).