Comissão de Seleção - Filme Brasileiro - Oscar® 2023


Membros titulares:

A Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais formou a Comissão de Seleção que escolherá o filme brasileiro para concorrer a uma vaga na categoria de Melhor Filme Internacional na 95a Premiação Anual promovida pela Academy of Motion Picture Arts and Sciences – Oscar 2023.

Este ano, a Comissão de Seleção é composta por 25 membros titulares, sendo 21 eleitos em votação entre os sócios(as) da Academia e outros 4 (quatro) membros indicados pela diretoria, todos profissionais do ambiente cinematográfico brasileiro, mas não necessariamente associados à Academia: Cavi Borges, José Geraldo Couto, Petra Costa e Renata Almeida.

Regulamento - Comissão de Seleção



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ANDRE PELLENZ

Diretor e autor de cinema e TV, dirigiu “Minha Mãe é uma Peça“, maior bilheteria do cinema brasileiro em 2013, e o longa-metragem de aventura infanto-juvenil “Detetives do Prédio Azul”, segunda maior bilheteria nacional em 2017. Também dirigiu a comédia emotiva indie “Os Espetaculares” (com lançamento previsto para outubro de 2019), o longa de baixo orçamento (B.O.) “Gosto se Discute” e “Tudo Acaba em Festa”. Em TV, é criador, roteirista e showrunner da série “Prata da Casa”, na Fox, finalista do Prêmio Fénix, co-autor, roteirista e diretor-geral da série dramática “Natália”, na NBC/Universal Channel, e diretor-geral das séries “220 Volts” (4 temporadas) e “Detetives do Prédio Azul” (8 temporadas). Formado em cinema pela UFF e pós-graduado em direção de atores e drama no AFI – American Film Institute, em Los Angeles, também dirigiu alguns curtas-metragens, com destaque para “Love Express”, selecionado para a mostra competitiva do Festival do Rio de 2010 e para a mostra Panorama Carioca do Curta Cinema.

BÁRBARA CARIRY

É uma Cineasta Cearense – com dedicação especial à Produção Executiva. Fundou, em 2007, a produtora e distribuidora SEREIA FILMES, e a preside até hoje. É Bacharel em Audiovisual e Novas Mídias pela Universidade de Fortaleza – UNIFOR, e Mestra em Estudos Curatoriais pela Universidade de Coimbra – Portugal. Como Produtora Executiva, de LONGAS-METRAGENS, atuou nos filmes abaixo: A COLÔNIA – 2022 – Ficção/Documentário – Direção: Mozart Freire e Virginia Pinho; A PRAIA DO FIM DO MUNDO – 2021 – Ficção – Direção: Petrus Cariry; PEQUENOS GUERREIROS – 2021 – Ficção – Direção: Bárbara Cariry; ESCRAVOS DE JÓ – 2020 – Ficção – Direção: Rosemberg Cariry; A JANGADA DE WELLES – 2019 – Documentário – Direção: Petrus Cariry e Firmino Holanda; SERTÂNIA – 2019 – Ficção – Direção: Geraldo Sarno; NOTÍCIAS DO FIM DO MUNDO – 2019 – Ficção – Direção: Rosemberg Cariry; O BARCO – 2017 – Ficção – Direção: Petrus Cariry; CLARISSE (OU ALGUMA COISA SOBRE NÓS DOIS) – 2015 – Ficção – Direção: Petrus Cariry; OS POBRES DIABOS – 2013 – Ficção – Direção: Rosemberg Cariry; CEGO ADERALDO – O CANTADOR E O MITO – 2012 – Ficção – Direção: Rosemberg Cariry; MÃE E FILHA – 2011 – Ficção – Direção: Petrus Cariry. Como Produtora Executiva, de CURTAS-METRAGENS, atuou nos filmes abaixo: PRIMOS – 2022 – Ficção – Direção: Daniel Pustowka; POP RITUAL – 2018 – Ficção – Direção: Mozart Freire; A BALADA DO SR. WATSON – 2017 – Documentário – Direção: Firmino Holanda; ABISSAL – 2016 – Documentário – Direção: Arthur Leite; MONTANHA MÁGICA – 2009 – Ficção – Direção: Petrus Cariry. Como diretora, realizou o LONGA-METRAGEM “PEQUENOS GUERREIROS” e os CURTAS- METRAGENS: VERÃO (2009), O SILÊNCIO DO MUNDO (2011) e OS CABELOS DE LETÍCIA (2016). Bárbara já trabalhou, também, como Produtora e Assistente de Direção em uma dúzia de filmes – entre curtas e longas-metragens. Atua como Curadora e Programadora de Festivais e Mostras de Cinema pelo Brasil e assina como Roteirista em diversos projetos. Os filmes que produziu e dirigiu circularam em centenas de mostras e festivais no Brasil e no mundo, tendo ganhado mais de 200 prêmios nacionais e internacionais.

CAVI BORGES

Diretor, produtor e distribuidor de cinema, Cavi Borges, à frente da Cavideo já produziu cerca de 350 obras audiovisuais entre longas, curtas, séries, videoartes, videoclipes e webséries. Como diretor já fez 14 longas e 45 curtas, ganhando 178 prêmios em Festivais nacionais e internacionais.

DAVID FRANÇA MENDES

É roteirista, diretor e showrunner. Nascido no Rio de Janeiro, vive em Colônia, na Alemanha. Criador e head-writer das séries “A Garota da Moto” (FOX/SBT/AMAZON, 2016-2019), “Quase Anônimos” (Multishow, 2009) e “Nós” (Canal Brasil,2020), escreveu também longas-metragens (Corações Sujos, O Caminho das Nuvens, Um Romance de Geração, entre outros), documentários, curtas-metragens, peças de teatro e programas de TV. Ganhador do Prêmio Especial de Cinema da ABL, do Grande Prêmio Cinema Brasil de Melhor Roteiro Adaptado, e de premiações e nominações em outros eventos brasileiros e internacionais. Sua série, “A Garota da Moto”, além de ter tido índices elevados de audiência como um verdadeiro sucesso popular, foi finalista de todos os prêmios de televisão do Brasil em sua primeira temporada, incluindo o importante prêmio APCA.

EDUARDO ADES

Formado em Cinema pela UFF, EDUARDO ADES é diretor, roteirista e produtor de cinema. Em 2003, fundou sua produtora, hoje chamada Boituí Cinema, pela qual viabiliza seus projetos em cinema e televisão. Realizador dos longas documentais BARRAGEM (2021), TORQUATO NETO – TODAS AS HORAS DO FIM (2017) e CRÔNICA DA DEMOLIÇÃO (2015); e do curta de ficção A DAMA DO ESTÁCIO (2012). Produtor dos documentários MATA (Fábio Nascimento e Ingrid Fadnes, 2020), YORIMATÃ (Rafael Saar, 2014), e diversos curtas-metragens, em parceria com diretores como Eva Randolph, Allan Ribeiro e Tarcísio Lara Puiati. Produtor executivo e associado de MORRO DOS PRAZERES (Maria Augusta Ramos, 2013). Seus filmes receberam mais de 80 prêmios em festivais como Biarritz, Festival de Brasília, Festival do Rio, Paulínia, Gramado; e participações em Havana, Locarno, Rotterdam, Oberhausen e IndieLisboa, entre outros. Foi eleito presidente da Abraci-RJ – Associação Brasileira de Cineastas do Rio de Janeiro, para o biênio 2022-2023.

GUILHERME FIUZA ZENHA

Trabalha na Produção Audiovisual desde 1993, foi Assistente de Direção de Helvécio Ratton, Tizuka Yamasaki, Sylvio Back, Sergio Machado e Nelson Pereira dos Santos. Como Produtor Executivo atua nos longas DEPOIS DAQUELE BAILE de Roberto Bomtempo, BATISMO DE SANGUE de Helvécio Ratton. Na ECITV em Cuba lecionou ASSISTÊNCIA DE DIREÇÃO e PRODUÇÃO CRIATIVA. Em 2008 dirige o episódio ZYR 145 do longa ficcional 5 FRAÇÕES DE UMA QUASE HISTÓRIA. Em 2014 estreia na direção de longas com O MENINO NO ESPELHO, com temática infanto-juvenil, baseado na obra homônima de Fernando Sabino, que se tornou sucesso de crítica no Brasil e com um boa carreira em festivais internacionais e tendo sido comercializado, para cinema e TV, incluindo a HBO, em mais de 15 países na Europa. Dirige também o especial de fim de ano da TV Globo SANTINO E O BILHETE PREMIADO e a série MINHA FAMÍLIA É. Atualmente dirige o longa de animação CHEF JACK.

IRINA NEVES

Produtora de cinema e TV, radicada no Rio de Janeiro desde 1998, com mais de 20 anos de experiência como produtora audiovisual. Atua em diversas áreas do setor como produtora e produtora executiva, no cinema assina em diversos projetos tais como “DIÁRIOS DE INTERCÂMBIO” (2020) e “RICOS DE AMOR” (2019) dirigidos por Bruno Garotti, REAÇÃO EM CADEIA (2019) de Márcio Garcia, VENEZA (2017) de Miguel Falabella, SOUNDTRACK de 300ml, dentre outros. Como produtora cultural é colaboradora do Festival de Cinema do Rio desde 1999. Atualmente compõe a diretoria do SICAV – Sindicato da Indústria Audiovisual.

JEFERSON DE

Jeferson De cursou cinema na Universidade de São Paulo, onde publicou o manifesto Dogma Feijoada. Escreveu e dirigiu premiados curta-metragens como Carolina (2003) e teve o roteiro de seu primeiro longa-metragem Bróder (2010/Sony Pictures), selecionado no VI Laboratório de Roteiro do Instituto Sundance. O filme foi lançado na 60a Berlinale, em 2009. Em 2013, dirigiu a série televisiva Pedro e Bianca (TV Cultura), ganhadora do 2o Emmy Kids Internacional e do Prix Jeunesse. De também dirigiu a sexta temporada do programa Conexões Urbanas, transmitido pelo canal Multishow. Em 2014 dirigiu a série Condomínio Jaqueline e apresentou o programa Mais Direitos, Mais Humanos (TV Brasil). Seu segundo longa-metragem, O Amuleto (Buda Filmes/Contraponto), foi lançado em 2015. Foi um dos diretores da série infantil “Escola de Gênios” (Gloob/Mixer). Seu filme mais recente, Correndo Atrás (Europa Filmes/Globo Filmes) teve sua estreia no Pan African Film Festival de Los Angeles e no African Film Festival de Nova Iorque. Seu mais novo projeto O Prisioneiro da Liberdade, a cinebiografia do líder negro Luiz Gama, está nos estágios iniciais de produção.

JOÃO DANIEL TIKHOMIROFF

Diretor e Produtor, iniciou dirigindo comerciais de TV, ganhando 41 Leões no Cannes Lions Festival, sendo o latino-americano mais premiado da história do Festival e segundo do mundo, e premiado com Grand Prix, Ouro e/ou Prata em diversos Festivais como New York Film & TV Festival, Londres, Tóquio, Lisboa, San Sebastian, Eurobest, Rio Festival, Clube de Criação de SP, entre outros. Foi o Diretor e co-roteirista do longa “Besouro” (Disney/BuenaVista/Mixer/Globo Filmes), ganhador de diversos prêmios como: Melhor Filme brasileiro no Taormina Festival 2010, com o troféu “Campus Giuventú Award”, Best Picture no PAFF 2011 (Los Angeles), Melhor Direção (“Filmmaker Award”) no ReelWorld Film 2010 (Toronto), nomeado ao Festival de Berlim 2010 (Panorama Special e Opera Prima), 3 estatuetas da Academia Brasileira de Cinema (Grande Prêmio do Cinema Brasileiro), 3 prêmios FIESP/SESI, entre outros. Diretor-geral, roteirista e diretor da série “Agora Sim” (Sony). Produtor e diretor do longa “Saltimbancos Trapalhões: Rumo a Hollywood” (Globo Filmes/Mixer/Downtown). Co-criador, showrunner e diretor-geral da série de TV “A Garota da Moto” (SBT/FOX) – indicada como melhor série ao Prêmio APCA 2017; showrunner, diretor geral artístico e diretor da série de TV “Escola de Gênios” (Gloob-Globosat) que recebeu o Grande Prêmio do Cinema Brasileiro como Melhor Série Brasileira de Ficção do ano 2019, Prêmio Rio2C 2019 de Melhor Série Infantil, e nomeada no Mipcom Cannes ao Prêmio Innovation 2019 como Best Live Action Kids Programme. Na Mixer Films, onde é sócio, produziu mais de 50 séries, de todos os gêneros, como “O Negócio” (Original HBO Latam) – 4 temporadas; “Rio Heroes” (Fox Premium e NBC/Universal) – 2 temporadas; “Julie e os Fantasmas” (Nickelodeon/Band) – eleita “Melhor Série” no Prêmio APCA, nomeada ao Emmy International Kids Awards 2012, e ganhou uma nova versão americana “Julie and the Phantons” pela Netflix USA, lançada em setembro de 2020, em 195 países, pela Netflix ;”Vivi Viravento” (Discovery Kids); “O Escolhido” (Netflix); entre outros, e 6 longas-metragens.

JOÃO FEDERICI

João Federici é Brasileiro e radicado na Califórnia, EUA. Graduado em Artes, atua em várias frentes dos setores culturais Nacional e Internacional. Programador de Cinema Mundial para o CFI – California Film Institute/Mill Valley Film Festival (Califórnia, EUA), Diretor de Programação no MixBrasil Festival de Cultura da Diversidade (São Paulo, Brasil) e conselheiro da ABC-Academia Brasileira de Cinema. Atuou em vários júris e comitês de seleção de festivais de cinema, como Cannes, Berlin, San Sebastian, HotDocs Toronto e Guadalajara. A experiência de Federici é em curadoria de filmes, produção de filmes/teatro e operações de festivais de cinema; suas produções conquistaram os mais prestigiados prêmios no Brasil e no exterior. Profunda experiência em gestão de fundos de subsídios e desenvolvimento de programas. Tem um excelente relacionamento com cineastas, talentos, estúdios, distribuidores, agentes de vendas mundiais e membro do POC2-Programmers of Colour Collective, iniciado em 2019 em Sundance.

JOSE GERALDO COUTO

Formado em História e em Jornalismo pela USP. Jornalista, crítico, professor e tradutor. Trabalhou mais de vinte anos na Folha de S. Paulo e três na revista Set.Autor dos livros André Breton (Brasiliense), Brasil: Anos 60 (Ática) e Futebol brasileiro hoje (Publifolha), entre outros. Colaborou com artigos e ensaios em livros como O cinema dos anos 80 (Brasiliense), Folha conta 100 anos de cinema (Imago), O cinema brasileiro (Publifolha), Os filmes que sonhamos (Lume) e Documentário brasileiro – 100 filmes essenciais (Abraccine/Letramento). Ministra cursos livres ligados à história do cinema e mantém uma coluna de cinema no blog do Instituto Moreira Salles.

JULIANA SAKAE

Juliana Sakae é consultora de campanhas de Oscar e documentarista com foco em questões sociais, direitos humanos e crianças. Mais recentemente, ela gerenciou a competição que leva ao Prêmio Internacional da Documentary Association (IDA Awards). Seu primeiro filme, Bleu et Rouge, conta a história do Haiti através dos olhos de sete adolescentes haitianos e foi filmado no verão anterior ao terremoto de 2010 no Haiti. Bleu et Rouge foi exibido em vários festivais no Brasil e também foi usado para arrecadar fundos para as vítimas do terremoto no Haiti. O documentário Antigirl, sobre um artista de rua de Los Angeles, ganhou o prêmio de Melhor Curta Doc no Festival de Cinema e Roteiro de Los Angeles e foi selecionado no Female Eye Film Festival, em Toronto. Ela também trabalhou no longa-metragem The Human Trial e na série documental da Netflix Making a Murderer. Hoje, além de produzir documentários, Juliana gerencia em Nova York laboratórios para cineastas mulheres não-brancas na organização BGDM.

MARCELO SERRADO

Carioca, o ator Marcelo Serrado (51) iniciou seus trabalhos na televisão nos anos 80 na extinta Rede Manchete. Com 31 anos de carreira Marcelo carrega um currículo extenso e com personagens inesquecíveis. Considerado um dos atores que mais se destaca na TV brasileira, ele também tem seu lado produtor e músico. Ao longo da sua carreira, Marcelo protagonizou diferentes personagens nas emissoras Record TV e Rede Globo atuando em mais de vinte novelas e minisséries como Por Amor, Força de Um Desejo, Gabriela, Velho Chico – foi uma de suas novela junto com a série Alexandre e Outros Heróis que foi indicada ao Emmy Internacional – Pega Pega e Fina Estampa – novela que ganhou vários prêmios do ano na Televisão – onde interpretou o mordomo “Crô” – Crodoaldo Valério – personagem que ganhou vários prêmios. Além disso, em 2013 se destacou nas telonas com o longa “Crô – O Filme”, primeiro personagem de uma telenovela a ganhar as telonas (cinema). Em 2018, encarou novos projetos e desafios no teatro e no cinema com longa “Crô 2 – Em Família” e “Chacrinha – O Filme”. Em 2019 se destacou nas telinhas com seu personagem Nicolau Ferreira na novela “O Sétimo Guardião”, e foi ao ar com a série Jugar Con Fuego – único artista brasileiro cedido pela emissora para gravar fora do país. No segundo semestre o ator participou das filmagens de dois longas – ainda sem data para lançamento, e foi um dos participantes do reality PopStar. O ano de 2021 é cheio de projetos e trabalhos para o artista, que já está se preparando para próxima novela das sete da Rede Globo. Ainda no segundo semestre estreia o longa “Dois Mais Dois” nas principais salas de cinema do Brasil, além, de voltar aos palcos com seus projetos musicais – Marcelo Serrado De Sinatra a Wando.

MARIA CEIÇA DE PAULA

É atriz, cantora e apresentadora. Ganhadora do Troféu Andorinha, prêmio especial do júri, do Festival de Cinema de Países de Língua Portuguesa em 2006 e homenageada especial no African Film Festival em Nova York em 2005. Como apresentadora, de 1997 a 2014, trabalhou na TV Escola, um canal de educação dirigido aos professores e alunos das escolas públicas do Brasil. Em 2007 exerceu a função de Superintendente da Igualdade Racial, na Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos do Estado do Rio de Janeiro. – Na TV Globo, interpretou personagens tais como a Tuquinha Batista da novela “Felicidade” ou a Márcia de “Por Amor”, “Fera Ferida” e “Uga Uga”. Pela Rede Record, participou das novelas “Prova de amor”, “Mutantes”, “Caminhos do Coração” e “Os 10 Mandamentos”, além de peças de teatro e musicais. – Em 2019 atuou no espetáculo “As Comadres”, dirigido por Ariane Mnouckine. – Em dez 2021 – turnê na França com “As Comadres” – Atuou em vários filmes, entre quais importantes produções brasileiras e internacionais, como “ A Batalha de Shangri-lá”, de Severino Neto, “Grande Kilapy”(Angola) de Zezé Gamboa, “Filhas do Vento” de Joelzito Araújo,” Cruz e Sousa, o Poeta do Desterro” de Sylvio Back, “O Testamento do Sr. Napomuceno” (Cabo Verde,) de Francisco Manso, “Orfeu” de Cacá Diegues , assim como no filme “O Herói” de Zezé Gamboa (Angola), entre outros. Maria Ceiça também está à frente da Produtora Luminis Produções Artísticas. Produziu os espetáculos de teatro “Por dentro da Música”, “A Pequena Vendedora de Fósforos” “Calango Deu, Os Causos de Dona Zaninha”. Foi jurada do FIC Luanda 2013 – Angola Integrou o Júri Oficial do 21º Troféu Câmara Legislativa – Mostra Brasília do 49º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro em 2016. Foi jurada do Festival Tudo sobre Mulheres em 2018- Chapada dos Guimarães- MT Integrou o Júri do 13º Festival Curta Taquary – Mostra Competitiva Diversidade em 2020.

PATRICIA PILLAR

Aos 14 anos e ainda jovem começou a estudar teatro na escola “O Tablado”. Cursou Jornalismo, mas logo escolheu a carreira de atriz. No cinema, foi uma das protagonistas de “O Quatrilho” (1995). O filme de Fábio Barreto, indicado ao Oscar na categoria de “Melhor Filme Estrangeiro”. Patricia também deu vida a uma das maiores estilistas brasileiras em “Zuzu Angel” (2006), longa de Sérgio Rezende. Sob a direção de Helvécio Ratton estrelou “Amor & Cia” (1998), “O Menino Maluquinho” (1994) e “Pequenas Histórias” (2008). Mas Patricia também desenvolve trabalhos do outro lado da câmera e fora dos palcos. Foi diretora do DVD “Waldick Soriano Ao Vivo” (2007) e do documentário “Waldick, Sempre no Meu Coração” (2008). Em 2012, foi co-produtora de “Construção”, documentário de Carolina Sá.

PETRA COSTA

Dirigiu os filmes Olhos de Ressaca (2009), Elena (2012), Olmo e a Gaivota (2015) e Democracia em Vertigem (2019), tendo este último sido indicado ao Oscar de melhor documentário. Seus filmes são conhecidos pelo caráter ensaístico e por transitarem entre ficção e não ficção, o pessoal e político. Petra foi produtora associada de “Babenco”(2019), de Bárbara Paz; produtora de “Êxtase”(2020), de Moara Passoni e produtora executiva de “BEBA”(2021), de Rebeca Huntt.

RENATA ALMEIDA

Formada em Rádio e Televisão pela FAAP (Fundação Armando Álvares Penteado). Teve especialização em cinema e documentário pela The New School, em Nova York, cursado em 1988 e 1999 Estudou teatro e trabalhou como atriz. Também trabalhou como produtora de elenco/ figuração em cinema. Renata de Almeida é diretora da Mostra Internacional de Cinema em São Paulo. É responsável desde 1990 pela seleção de filmes, programação e produção do evento. Também é responsável pela elaboração das oficinas, palestras e debates. Trabalha nestas funções desde 1990. Distribuidora – sócia das empresas Mais Filmes e da distribuidora Filmes da Mostra Foi exibidora – ex-sócia da empresa Circuito Cinearte que conta com mais de 50 salas de cinema em todo Brasil. com salas em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Curitiba. Co-dirigiu o curta-metragem “Volte Sempre Abbas” e um episódio do longa “Bem-vindo a São Paulo” que produziu pela Mostra Internacional de Cinema. O curta “Volte Sempre Abbas” foi selecionado para o 56° Festival de Veneza de 1999. No quadro da Mostra Internacional de Cinema também desenvolveu um trabalho editorial. A Mostra publicou os livros “Gabriel Figueroa – O Mestre do Olhar” e “ “Aleksander Sokúrov” (2002), 0 lançou “À Espera do Tempo – Filmando com Akira Kurosawa, de Teruyo Nogami (Cosac Naify), o “Scorsese”, de Richard Schickel; “Tarkóvski Instantâneos” e “Manoel de Oliveira”entre outros. Dentro do quadro da Mostra Internacional de Cinema também organiza exposições em conjunto com meseus. Em 2012 em conjunto com o MASP organizou a exposição das poloróides do cineasta Andrei Tarkóvski e em 2010 a exposição de fotografias do cineásta Wim Wenders. Em 2011 Produziu o curta-metragem “Do Visível ao Invisível”, dirigido pelo mestre português Manoel de Oliveira, que foi convidado para abrir o 65o Festival de Veneza em 2008. Este curta é parte integrante do longa-metragem “Mundo Invisível” que tem a participação de nomes consagrados como Atom Egoyan, Theo Angelopoulos, Wim Wenders, Gianvittorio Baldi, Marco Becchis, Maria de Medeiros e Jerzy Stuhr, entre outros. Em maio de 2010 o coproduzido pela Mostra Internacional de Cinema “O Estranho Caso de Angélica”, com direção de Manoel de Oliveira, foi o filme de abertura da seção Un Certain Regard do Festival de Cannes. Na televisão desde meados de 2010 até 2014 foi apresentadora, curadora e roteirista do programa da Mostra na Cultura Em 2011, ganhou o Prêmio Governador do Estado, na categoria principal de Destaque Cultural, outorgado pela Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, e o Prêmio Especial da APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte), no início de 2012. Em 2017 foi agraciada pelo governo francês com a insigna de Chevalier de L’Ordre National du Mérite.

TALIZE SAYEGH

Meu nome é Talize Sayegh e sou diretora/criadora do Hollywood Brazilian Film Festival localizado em Los Angeles CA a 14 anos. A parte de produzir o festival, que é o único festival dedicado a apresentar somente cinema independente Brasileiro na costa oeste, também sou dona de uma management companhia chamada Ducais Entertainment que representa vários nomes Brasileiros em Hollywood. Por morar em Los Angeles a 35 anos, e ser considerada uma pessoa que se especializa na divulgação do mercado Brasileiro aqui, já fui parte de várias campanhas para o Óscar com filmes como O palhaço, Vida Invisível, Deserto Particular entre outros. Por entender bem como a competição ao Oscar funciona, acredito posso Ajudar muito na seleção de qual filme nos representará por saber o que os membros buscam. Em anexo lhe envio minha bio, e estou disponível se precisar que envie qualquer outra documentação.

WALDEMAR DALENOGARE NETO

Waldemar Dalenogare Neto é doutor em História e professor universitário. Atua em projetos de pesquisa do Brasil e do exterior sobre a relação entre cinema e política. Pesquisador credenciado pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos, é autor de estudos sobre a história do Oscar (‘Histórias do Oscar: os anos iniciais’), publica em revistas acadêmicas da área e mantém um canal no YouTube (Dalenogare Críticas) com mais de 100 mil inscritos. Foi o primeiro brasileiro a se tornar membro da Critics Choice Association – que organiza o Critics Choice Awards.

ZELITO VIANA

Formado em Engenharia, Zelito Viana escolheu o cinema quando, em 1964, seu colega de turma, Leon Hirzman o convidou para trabalhar como produtor. Em junho de 1965 funda, com um grupo de jovens realizadores, entusiastas do movimento cinema novista, a Produções Cinematográficas Mapa Ltda, que depois atenderia pelo nome de Mapa Filmes do Brasil. O cineasta, batizado como José Viana de Oliveira Paula, nasceu em Fortaleza e tem a arte correndo nas veias da família: é irmão do comediante Chico Anysio e da atriz e comediante Lupe Gigliotti. É tio da atriz e diretora Cininha de Paula, do roteirista e ator Bruno Mazzeo e dos comediantes Lug de Paula e Nizo Neto. Zelito casou-se com a educadora Vera de Paula, com quem tem dois filhos:a diretora de cinema Betse de Paula e o ator Marcos Palmeira. A Mapa produziu dois dos dez maiores filmes brasileiros de todos os tempos: Terra em Transe de Glauber Rocha e Cabra Marcado para Morrer de Eduardo Coutinho. Além destes filmes, a Mapa produziu mais de duas dezenas de outros em parceira com alguns dos maiores Diretores de Cinema no Brasil, como Cacá Diegues, Walter Lima Jr. Paulo Cesar Saracenni, Roberto Pires, Julio Bressane, Carlos Alberto Prates Correia, Arnaldo Jabor, Paulo Alberto Monteiro de Barros, Betse de Paula, Joaquim Pedro de Andrade, David Neves, José Jofily e Daniel Filho. Muitos dos filmes da Mapa Filmes representaram o país em importantes festivais e saíram premiados, como O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro, de Glauber Rocha, vencedor do Prêmio de Direção no Festival de Cannes. Ao longo das décadas, a Mapa já produziu comerciais, especiais para a TV aberta e mais recentemente, programas para canais por assinatura. Em 1970 Zelito passou para trás das câmeras e iniciou a carreira de diretor, com as comédias Minha Namorada, com roteiro próprio, codireção de Armando Costa, e O Doce Esporte do Sexo (1971), que teve como protagonista seu irmão, Chico Anysio. O filme de época Os Condenados (1975), uma das suas mais importantes experiências como diretor, baseado no romance de Oswald de Andrade, conquistou o Prêmio de Melhor Diretor em Nova Dheli, na Índia, Salva de Prata em Portugal e foi selecionado para a Mostra New Films New Directors, no Festival de Nova York. Em 1977 o filme Morte e Vida Severina, ganhou o Margarida de Prata, como Melhor Filme. Convidado por Roberto Farias, recém nomeado presidente da Embrafilme, Zelito participa ativamente na seleção de dezenas de filmes brasileiros, naquela que foi considerada a Era de Ouro do nosso cinema. Eleito Presidente da Abraci, foi um dos principais articuladores da obrigatoriedade de exibição de curta metragens brasileiros junto aos filmes estrangeiros. Em 1979 Zelito lança o filme Terra dos Índios, dirige o programa de TV Chico Total e torna-se diretor da Globo Vídeo, onde acabaria comandando, também, a transmissão do Desfile das Escolas de Samba de 1986 e 1987. Na Globo Vídeo Zelito foi Diretor de Home Vídeo e lançou este novo produto no mercado brasileiro. Zelito retorna ao cinema em 1985, com Avaeté – Semente da Vingança, que ganhou Medalha de Prata em Moscou, foi eleito o Melhor Filme no Festival de Tróia, em Portugal e no Primeiro Festival de Cinema do Rio de Janeiro. O filme retrata a história verídica de uma tribo massacrada por uma expedição no Mato Grosso, em 1962. A ideia de fazer Avaeté surgiu quando Zelito realizava Terra dos índios, em 1978. O diretor afirma que sua vida mudou totalmente depois daquele filme e cita uma frase do antropólogo Darcy Ribeiro: “Ninguém visita uma aldeia indígena impunemente.” Nos anos 1980, Zelito também dirige programas políticos relevantes para a Prefeitura do Rio de Janeiro e para a campanha de Roberto Freire para a Presidência da República, em 1989, na primeira eleição direta após o golpe de 1964. Depois desses trabalhos, o cineasta volta a dirigir um filme com a cinebiografia Villa-Lobos – uma Vida de Paixão (2000). A produção é inspirada na vida e obra do maestro e compositor brasileiro. Villa-Lobos recebeu o Prêmio Golfinho de Ouro como Melhor Filme do Ano de 2000. Em 2009 Zelito lança o longa-metragem Bela noite para voar, sobre a vida do presidente Juscelino Kubistchek. Em 2011, Zelito realiza o documentário Augusto Boal e o Teatro Oprimido, relembrando os feitos estéticos e éticos do dramaturgo e diretor teatral, morto em 2009. Este filme recebeu o prêmio Margarida de Prata da CNBB. Seu trabalho mais recente, A Arte existe porque a Vida não basta é um espetáculo em homenagem à Ferreira Gullar, estreledo por Marco Nanini, com participação dos cantores Adriana Calcanhotto, Paulinho da Viola e Laira Garin e roteiro de Nelson Mota. Zelito Viana foi homenageado em inúmeros Festivais pelo conjunto de sua obra e tornou-se referência no cinema brasileiro. Atualmente Zelito está desenvolvendo o longa Sedução, o seriado Curupira, o longa Além da paixão, além de orientar os diversos projetos da Mapa Filmes.